Teatro. SP. Musical suspense erótico. Um musical sensual e assustador sobre uma misteriosa trupe de teatro que vai se apresentar em um antigo hotel nas montanhas, enfeitiçando os outros hóspedes. Na trama, o jovem Thomas se apaixona por um belo ator da companhia, mas seu irmão mais novo, Oliver, acredita que eles são vampiros, e que sua família corre grande perigo. #adoramos
Reestreia do espetáculo O Bosque dos Sonâmbulos.
Dia 6 de setembro, quarta, às 21h - no Teatro Viradalata - Rua Apinajés, 1387 – Sumaré.
Direção e Dramaturgia: Matheus Marchetti.
Um musical sensual e assustador sobre uma misteriosa trupe de teatro que vai se apresentar em um antigo hotel nas montanhas, enfeitiçando os outros hóspedes. Na trama, o jovem Thomas se apaixona por um belo ator da companhia, mas seu irmão mais novo, Oliver, acredita que eles são vampiros, e que sua família corre grande perigo.
Musical O Bosque dos Sonâmbulos volta em cartaz
em nova temporada no Teatro Viradalata
Montagem mergulha em romance LGBT de fantasia
gótica ao jogar o público entre personagens excêntricos
Um musical inspirado pelos filmes de horror gótico das décadas de 1960 e 1070 é o enredo do espetáculo O Bosque dos Sonâmbulos, que volta em cartaz no Teatro Viradalata a partir de 6 de setembro. As sessões acontecem de terça a quinta, às 21h, até 12 de outubro. As músicas são tocadas ao vivo por uma pequena banda para piano, violão, violoncelo e guitarra. Os ingressos estão disponíveis em Sympla.
Adaptando o filme homônimo de Matheus Marchetti para os palcos, O Bosque dos Sonâmbulos é um conto-de-fadas macabro sobre uma misteriosa companhia de ópera que vem se apresentar em um antigo hotel nas montanhas. Enquanto o jovem Thomas se apaixona por um belo cantor da trupe, seu irmão mais novo, Oliver, teme que eles sejam vampiros, e que sua família corre grande perigo.
“O Bosque dos Sonâmbulos surgiu de um diário de sonhos que eu tive na minha adolescência, e especificamente para um sonho recorrente sempre envolvendo um hotel isolado e um menino misterioso que eu encontrava lá. Queria escrever um romance gay adolescente que se casasse com minha linguagem narrativa de preferência o horror. Assim, busquei inspiração nos filmes de horror gótico dos anos 1960 e 1970, principalmente os que tratam de vampiras lésbicas - como as obras de Jean Rollin - mas subvertendo o olhar talvez mais heteronormativo dessas narrativas, trocando o gênero dos personagens centrais,” conta Matheus Marchetti.
Com uma encenação minimalista, apenas alguns objetos de cena e figurinos coloridos ocupam a função de cenário. A trilha sonora é cheia de contrastes – indo do lírico ao folk-rock em instantes - buscando recriar o sentimento de sair de um sonho e cair em um pesadelo, e vice-versa.
A encenação pretende criar uma performance intimista, colocando o público no mesmo saguão do hotel onde a história acontece. Sentados no mesmo ambiente que os protagonistas, num formato de arena, os espectadores se acomodam no que aparenta ser o lobby de um hotel abandonado com os poucos objetos de cena cobertos por pesados panos que pairam como fantasmas.
Os elaborados figurinos (parcialmente reutilizados do curta, por Ana Teixeira) funcionam como cenário - cada peça de roupa torna-se essencialmente um objeto cênico chave. Todos os figurinos carregam algum elemento de cor de forma muito intensa, que mesclada com uma iluminação igualmente colorida e exagerada, enfatizam essa viagem ao fantástico, à um mundo de conto de fadas às avessas - igualmente sensual, assustador e fascinante.
O diretor buscou referências em filmes como A Dança dos Vampiros (Roman Polanski), Os Contos de Hoffmann (Michael Powell & Emeric Pressburger), Teorema (Pier Paolo Pasolini), Escravas do Desejo (Harry Kümel), entre ouros. “Por ser uma história que trata de sonhos, bebi muito em cineastas que abraçam o onírico, que privilegiam essa sensação de mergulho profundo no subconsciente - Federico Fellini, principalmente seu Julieta dos Espíritos, é uma referência fortíssima no seu desfile de personagens excêntricos que navegam paisagens de sonho; e também o “Fellini britânico” Ken Russell, que como ninguém brinca muito com esse contraste de gêneros - da comédia ao horror ao romance ao musical”, completa.
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Ficha técnica:
Direção e Dramaturgia: Matheus Marchetti. Música: Vitor Mascarenhas. Direção Musical: Guilherme Gila. Elenco: Andy Cruz (Oliver), Lucas Bocalon (Oliver), Bruno Germano (Thomas), Giuliano Garutti (Thomas), Jow Black (Roman), Mateus Torres (O Escritor), Bruna Pimentel (Mariana), Beatriz Algranti (Irene), Nicole Tacques (Antonia), Tony Germano (Tonino), Adriano De Sidney (O Barão / O General), Giovanna Melo (Eva), Igor Patrocínio (Ensemble / Cover Roman), Bruna Lemberg (Ensemble / Cover Eva), Giovana Brandão (Swing / Cover Antonia), Abel Juliano (Ensemble / Cover Barão, General, Tonino), Isabella Melo (Cover Irene (Henrique Natálio (Cover Escritor). Coreografia: Ana Paula Trevisan. Produção: Isabella Melo. Arranjos: Guilherme Gila e Henrique de Paula. Músicos: Felipe Parisi (Violoncelo), Pedro Vulpe (Violão + Guitarra) e Guilherme Gila (Piano). Direção de Arte: Alice Tassara. Iluminação: Ariel Rodrigues. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Assistente de Produção: Yuri Célico. Assistente do Diretor: Thiago Gelli.
Serviço:
Espetáculo musical O Bosque dos Sonâmbulos
Temporada: De 6 de setembro a 12 de outubro. Sessões terças, quartas e quintas, às 21h.
Duração: 90 minutos.
Classificação etária: 16 anos.
Ingressos: R$90 e R$45
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/86216
Teatro Viradalata - Rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo.
Capacidade: 100 lugares.
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